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No dia 25 de Novembro comemora-se no Brasil o “Dia Nacional do doador de sangue”. A data tem como objetivo conscientizar e informar a população sobre a importância da doação de sangue, além de ser uma maneira de homenagear todas as pessoas que já são doadoras.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) foram realizadas 112,5 milhões doações ao redor do mundo, sendo que, metade foi registrada em países de alta renda, onde vive apenas 19% da população mundial. De acordo com a organização, a taxa registrada nessas localidades chega a 32,1 para cada grupo de mil pessoas, contra 14,9 em países de renda média alta; 7,8 em países de renda média baixa; e 4,6 em países de baixa renda.
Em dados divulgados pela Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), desde 2015, todas as transfusões de sangue realizadas através de doações voluntárias na América Latina e no Caribe atingiram apenas 45%. Embora o número represente um aumento significativo em relação a 2013, 38%, ainda é muito menor do que a meta da OMS, de atingir os 100%.
Atualmente no Brasil, são realizadas aproximadamente 3,4 milhões de doações de sangue por ano. De acordo com pesquisas realizadas em 2016, 16 a cada mil habitantes são doadores de sangue, o que corresponde apenas 1,6% da população. Apesar de se manter dentro do parâmetro imposto pela OMS (pelo menos 1% da população), estes números causam preocupação no Ministério da Saúde.
Com o intuito de aumentar a taxa de doação, em 2017, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,2 bilhão na rede de sangue e hemoderivados, que foram destinados para a modernização das unidades e qualificações dos profissionais, além do fornecimento de medicamentos aos pacientes portadores de doenças hematológicas.
Atualmente, o Brasil conta com 32 hemocentros e 2.033 serviços de hemoterapia.