Page 9 - Livro Estatistica

Bases de Estatística para Profissionais da Saúde

calculados a partir de trabalhos planejados e com análise estatística.
Outro exemplo corriqueiro são os gráficos de perímetro cefálico, de
peso e altura, existentes nas cadernetas de vacinação das crianças.
É fundamental que esses profissionais tenham noções básicas de
estatística e entendimento de seus principais conceitos para realizarem
um trabalho mais detalhado como, por exemplo, análise da situação de
saúde de uma região, distribuição de doenças dentro de um serviço de
saúde etc. Para tanto, não é necessário o conhecimento de matemática
avançada, pois há programas informatizados de livre acesso, como o
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Epi Info e Open Epi, ou de fácil acesso, como o Excel . Esses pro-
gramas permitem gerar tabulações e elaborar tabelas, gráficos e análi-
ses estatísticas sem a necessidade de se conhecerem fórmulas; mas é
necessário conhecer e interpretar as “saídas” (“outputs”) desses pro-
gramas para saber se o resultado é coerente com os dados coletados.
Inicialmente, serão abordadas as principais fontes de informação
que são utilizadas para complementar os trabalhos de rotina de estu-
dantes e profissionais de saúde, como Sistema de Informação de Mor-
talidade (SIM), Sistema de Informação dos Nascidos Vivos (SINASC)
e outros.
Nos capítulos seguintes, será dada ênfase maior à Estatística
Descritiva devido à sua grande utilização na rotina dos serviços de
saúde. A seguir, noções de Amostragem, de Probabilidade e de Infe-
rência Estatística. O Teste do Qui-quadrado terá um capítulo específi-
co, pois é frequente o seu uso nos trabalhos em saúde.
Por último, os autores acharam útil anexar um capítulo de um
Texto de Apoio em Epidemiologia, publicado em 1985, pela Escola
Nacional de Saúde Pública, em “Métodos de Estudo do Processo Epi-
dêmico”, que apresenta a aplicação de muitos conceitos apresentados
neste texto.

Com o intuito de reforçar conceitos, serão propostos exercícios
utilizando informações de dois bancos de dados simplificados do SI-
NASC de 2005 de uma capital brasileira e banco de Autorização de
Internação Hospitalar (AIH) de um grande hospital de São Paulo.

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