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ESTUDO PARA ESTIMAR A EFETIVIDADE DA VACINA ADSORVIDA CORONAVAC E DA VACINA ASTRAZENECA CONTRA A COVID-19 NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO


Há pouco mais de um ano a população mundial tomou conhecimento do coronavírus (COVID-19), uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, obrigando a Organização Mundial da Saúde (OMS) reconhecer a variante como uma emergência em saúde pública de interesse internacional, acarretando em um esforço sem precedentes na história por parte da indústria farmacêutica e da comunidade acadêmica, em nível mundial, possibilitando o rápido desenvolvimento de vacinas contra o vírus.

Em março de 2021, a OMS listou 182 projetos em desenvolvimento de vacinas em fase pré-clínica e 82 em fase clínica, destes, onze vacinas já foram aprovadas pelas autoridades regulatórias de pelo menos um país. No Brasil, a vacinação que já ocorre desde janeiro 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou um grupo de vacinas para uso, sendo duas delas, em uso pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), a Coronavac (desenvolvido pela farmacêutica chinesa Sinovac) e a ChAdOx1 nCoV-19 (desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca).

Respectivamente, a eficácia dessas vacinas é de 50,39% e 70,48%, porém, os resultados de eficácia dessas vacinas quando utilizadas no cotidiano dos programas de vacinação podem ser diferentes daqueles avaliados nas condições controladas dos ensaios clínicos.

Em virtude da carência e necessidade de informações sobre a efetividade de vacinas contra a COVID-19, o Centro de Estudos Leopoldo Ayrosa Galvão (CEALAG) em parceria com o Magazine Luiza iniciaram um estudo com o objetivo de estimar a efetividade das vacinas Coronavac e AstraZeneca no esquema completo de vacinação (2 doses).

O estudo pretende fornecer dados importantes do impacto sobre os riscos de contrair a doença por conta do uso da Coronavac e AstraZeneca, com foco na população de trabalhadores da área de saúde e idosos em diferentes faixas etárias que já receberam as duas doses da vacina pelo SUS (Sistema Único de Saúde). O foco do estudo será na população de Ribeirão Preto, por se tratar de um município que apresenta um ótimo plano de vacinação e ações de vigilância epidemiológica bastante consistente.

Iniciado em setembro de 2021, o estudo terá uma duração total de seis meses. Os custos associados serão financiados pelo Magazine Luiza com a gestão administrativa do CEALAG, com o apoio da Secretária Municipal de Saúde de Ribeirão Preto.

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